domingo, 3 de outubro de 2010


Sangue vinho quente de tão frio escorre na boca minha, ou tua, ou de quem bebeu ou bateu ou morreu.

Sangue prata frio vai esquentar o corpo vil de quem as mãos sujou com teu vinho tinto

Vidro vinho reflete seu brilho no meu sangue, reflete seu sangue por todo e só sangue

Vinho tinto deixa na minha boca teu gosto de ferro, mas não do martelo

Sangue gelado, de gotas molhadas que escorrem pela taça suada, de quem é teu vinho?

No fim ninguém bateu ou morreu... Só bebeu.

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