Sangue vinho quente de tão frio escorre na boca minha, ou tua, ou de quem bebeu ou bateu ou morreu.
Sangue prata frio vai esquentar o corpo vil de quem as mãos sujou com teu vinho tinto
Vidro vinho reflete seu brilho no meu sangue, reflete seu sangue por todo e só sangue
Vinho tinto deixa na minha boca teu gosto de ferro, mas não do martelo
Sangue gelado, de gotas molhadas que escorrem pela taça suada, de quem é teu vinho?
No fim ninguém bateu ou morreu... Só bebeu.
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